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Eduardo Esmanhoto

Esta foi sua primeira experiência com o tiro? Qual era sua opinião sobre a prática do tiro antes da sua visita a um clube?

Nunca tinha atirado antes, mas diversos amigos me recomendavam a prática, argumentando que alivia o stress e também dá uma certa adrenalina. Achava que seria uma experiência interessant e, mesmo que eu não gostasse, seria uma sensação nova para mim.

 

Quais foram suas impressões ao entrar no clube? Como você se sentiu?

Achei bastante gente bem simpática, e o barulho dos tiros é mais forte do que eu esperava. Há praticantes dos mais variados tipos. Tinha gente que era claramente frequentador do clube, e havia também novatos que nunca atiraram ou atiraram poucas vezes. Dá um certo rush ouvir tiros para todos os lados, um barulho um tanto ardido, surge até uma vontade de pertencer a isso tudo.

 

Como foi a experiência? 

Como eu nunca tinha atirado, a ideia era fazer uma progressão de armas. Começamos por uma pistola Grand Power calibre .22, atirando a 5 metros de distância. Arma bem leve e tranquila, de fácil manuseio e pouquíssimo recuo. Poucos tiros com ela e já deu vontade de trocar de armas. Em seguida, uma pistola Taurus calibre .380. Já era muito diferente, bem mais pesada, e cada tiro deslocava bastante a mão. Ajusta isso, ajusta aquilo, segura mais assim e etc. Vários detalhes a serem observados, até para carregar a munição me faltava jeito. Apesar de tudo, aos poucos o corpo entendia como se manter no lugar certo. Passamos para uma pistola Imbel calibre .40. Nesse ponto chega a assustar um pouco. Um coice considerável (para alguém que nunca atirou), um barulho bem forte e uma emoção a mais. O sentimento é que com aquela arma daria para ficar a tarde toda atirando. Passamos para 7 metros de distância, e a diversão não para. É a hora de ver quem acerta mais no centro do alvo, apostas e muita adrenalina. Senti a arma bem mais pesada, então era difícil estabilizá-la com a mira no centro. Após alguns tiros até os braços já estão pedindo água. Extremamente prazeroso, não obstante. Por fim, para fechar a experiência, decidimos atirar com uma espingarda Boito Pump calibre 12 GA. Foi me explicada toda a técnica (assim como em cada troca de armas), onde se deve apoiar, como carregar, onde jogar o peso, vários detalhes. Acho que independentemente do tanto de detalhes que me passassem eu não conseguiria me preparar o suficiente. Eu esperava que seria um grande recuo, mas não daquela forma. A força que a arma impacta no ombro de apoio é muito grande, e o dano que faz ao alvo é igualmente surpreendente. Depois do primeiro tiro você se ajusta melhor, sabendo o tamanho do impacto, mas aquele primeiro tiro é basicamente inesquecível.

 

O que você achou do suporte que recebeu?

Fui ao clube com minha namorada, convidados pela minha grande amiga Anny Passos, que pelo que entendi já nasceu sabendo empunhar uma arma, e iria nos ensinar e ajudar. Dado que estávamos com ela, era ela quem nos passava todas as medidas de segurança, explicava e mostrava todos os detalhes para poder atirar, desde como segurar a arma, postura, e etc. A equipe do clube acabou nos ajudando mais com a espingarda, dado que era de difícil manejo a todos.

 

Como você se sentiu ao sair? Em que sentido esta experiência mexeu com você?

É uma experiência eletrizante, que recomendei a todos os meus amigos. Acho que o sentimento ao atirar com a pistola .40 e a espingarda Pump é algo que não conhecia e não há muito com o que comparar. É diferente. É muito legal a adrenalina, sentir o recuo, aliado ao barulho dos tiros ao redor, e cheiro característico de armas e munições. Acho que só o fato de me trazer à tona algo que nunca senti antes, já faz o evento todo valer a pena. Além de ser um momento diferente e prazeroso que você pode passar com amigos.

 

Por Portal do Tiro

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