Carlos F. de Paula Neto
Calibre – Noções Básicas
É algo muito comum hoje em dia a divulgação, na mídia escrita e televisada, de ocorrências envolvendo armas de fogo. Também, de um modo geral, é muito frequente a falta de conhecimento técnico por parte de jornalistas e apresentadores sobre o assunto.
É algo muito comum hoje em dia a divulgação, na mídia escrita e televisada, de ocorrências envolvendo armas de fogo. Também, de um modo geral, é muito frequente a falta de conhecimento técnico por parte de jornalistas e apresentadores sobre o assunto.
Desta forma, diariamente convivemos com alguns disparates cometidos por esses meios de comunicação, tanto em relação às armas de fogo em si quanto às suas especificações. Frases como “arma de grosso calibre”, “capaz de derrubar aviões”, “a bala perfura veículos blindados como se fosse manteiga” e outras asneiras similares são constantemente utilizadas nos programas de TV e nos jornais. Também, no aspecto legal, é muito frequente a confusão entre “armas privativas das forças armadas” ou não. Recentemente um telejornal exibiu a apreensão de uma carabina de repetição Puma, de fabricação nacional, cópia da famosa Winchester de ação por alavanca de 1892, em calibre .38SPL, como sendo arma de uso privativo de forças armadas. O máximo que se pode dizer é que, provavelmente, possa existir alguma força policial, militar ou não, que a utilize.
Outro fato muito comum nos noticiários da TV, além do uso de denominação equivocada sobre algumas armas, é a exibição, em alguns casos, de carabinas de ar comprimido, simulacros e até bem enferrujadas espingardas de antecarga, as populares “pica-paus”, e que denominam aquele conjunto de “arsenal”. A denominação errada também é fruto ou de modismos, ou de falta de informação. Chamar revólver de pistola ou vice versa era comum anos atrás, mas hoje estão sendo mais corretamente identificados. Chamar espingarda de escopeta é um dos modismos. Escopeta é um termo de origem espanhola, e realmente se aplica às espingardas, mas não faz parte do vocabulário dos entendidos no assunto. Confundir carabinas e espingardas com fuzis também é bastante comum.
Algumas fotos de apreensão de supostos “arsenais”, exibidas na mídia: em cima, dois revólveres em péssimo estado, um esqueleto de carabina Gamo de ar comprimido e duas espingardas de um tiro; embaixo, com exceção de uma ou outra, armas em estado precário de conservação, a maioria espingardas de caça de um tiro e de calibres baixos.
Porém, a maior incidência de erros e enganos cometidos nos meios de comunicação se refere aos calibres das armas, onde a falta de conhecimento nos presenteia com informações absurdas, como uma declaração de um repórter de TV que mostrou, em seu programa, “uma pistola de calibre 380 milímetros”, utilizada em um assalto. Ora, qualquer aluno do ensino fundamental sabe que 380 mm equivale a 38 cm., o que nos demonstra a grandeza deste disparate. O termo “arma de grosso calibre” é outra bobagem que se ouve constantemente, muitas vezes quando se exibe um fuzil, seja ele de calibre 7,62mm ou até mesmo um de calibre 5,56mm. Não se trata, portanto, de “grosso” calibre e sim, de uma arma que utiliza cartucho de alta potência, longo alcance e poder de perfuração. As espingardas de calibre 12 se encaixariam melhor nesta conotação de grosso calibre, apesar de que as mesmas têm um alcance eficaz bem limitado, mas que gozam, na mídia, da fama de extrema letalidade.
Nos primórdios das armas de fogo, o calibre, ou seja, o diâmetro efetivo do projétil disparado por uma arma, não era muito relevante, pois geralmente os atiradores fundiam e moldavam sua própria munição. Armas eram geralmente vendidas com suas respectivas moldeiras. Com o advento do cartucho moderno e da fabricação em série, os calibres passaram a ser fundamentais e de certa forma, padronizados, para se diferenciar o seu uso nas diversas armas existentes.
O que se denomina de calibre real de uma arma nada mais é do que a medição do diâmetro da boca do cano, que caso ele seja raiado, é feita medindo-se os “cheios” das raias.
O diâmetro do projétil, a bem da verdade, não tem relação alguma com sua potência, precisão ou letalidade. Os primeiros fuzis de antecarga, militares, e de alma lisa, usados nos primórdios do século 18, possuíam calibres em torno de 15 a 19mm, mas seu alcance útil não chegava aos 100 metros. Os projéteis disparados em canos de alma lisa perdem muito na precisão, pois sua trajetória se desgoverna em curtas distâncias. Nos canos raiados, empreende-se um giro em torno de seu próprio eixo à esses projéteis, cria-se um efeito giroscópico de estabilização, evitando que o mesmo “capote” quando em voo.
O calibre do projétil é medido pelos “fundos” das raias. Dependendo de cada arma, seja ela revólver, pistola, fuzil ou carabina, e de acordo com o tipo de projétil que ela usa, seja encamizado ou de chumbo, as raias possuem profundidades e perfis diferentes. A quantidade de raias em um cano também varia, mas geralmente se situam entre 4 e 6, podendo ser em quantidade pares ou ímpares. Outra variação muito importante, referente ao raiamento do cano, é a quantidade de voltas executadas pelas estrias de um cano, quando medidos dentro de uma mesma distância, algo que se denomina “passo de raiamento”. Normalmente nas armas curtas e com canos até 6″ ou 7″ de comprimento, as raias não chegam nem a dar uma volta completa; como essas armas utilizam um projétil de pouco comprimento, não é necessário se empreender um giro muito alto a fim de estabilizá-lo.
Ao contrário, nos rifles e fuzis de alta potência, utilizando projéteis bem mais longos, o número de voltas do raiamento é maior, a fim de aumentar a rotação do projétil quando em voo, criando assim um efeito giroscópico a fim de que o mesmo corte o ar devidamente estabilizado, pelo menos até o alcance útil previsto para essa arma.
Foto de um cano raiado no calibre 9mm.
Resumidamente, podemos afirmar que convivemos com três sistemas de medidas aplicados aos calibres de armas em geral: (1) calibres especificados em centésimos de polegada (mais utilizados nos Estados Unidos), (2) os calibres especificados em milímetros e, finalmente, (3) a medida inglesa denominada gauge, que é a empregada nas armas de alma lisa (espingardas).
1 – Calibres medidos em centésimos de polegada:
Muito utilizado nos Estados Unidos e inclusive no Brasil, expressa o diâmetro dos projéteis em centésimos de polegada, tanto com duas ou com três casas decimais. Desta forma, damos como exemplo o famoso e popular calibre 38. Lembramos que na notação norte americana se utiliza o ponto na casa decimal e não vírgulas, como é nosso costume. (Ex.: US$ 1,500.00). Portanto, o calibre 38 tem a sua notação correta como sendo 0.38″ (trinta e oito centésimos de polegada), ou .38. Outro famoso calibre, o 45, se expressa como 0.45″, ou só .45 (45 centésimos de polegada). Durante muitas décadas se convencionou, tanto aqui no Brasil como nos Estados Unidos, não se pronunciar o “ponto” que antecede o calibre.
Portanto, sempre falamos “revólver calibre 22”, “pistola calibre 45”, “revólver calibre 38”, e por aí vai. Após a recente adoção e popularização do calibre 40 S&W pelas forças policiais, criou-se um costume “estranho” de se usar a palavra “ponto” na frente do calibre. Daí que temos o termo “pistola ponto 40”, algo que se ouve muito na mídia televisiva. Poderia ser, simplesmente, como sempre foi costume, dizer-se “pistola calibre 40”. Acredita-se que esse costume seja influencia da antiga nomenclatura que se utilizava nos quartéis brasileiros, onde era costume se referir aos calibres de fuzis e metralhadoras como .30 e .50 (ponto trinta e ponto cinquenta).
Munição calibre .22LR da CBC
Voltando ao sistema de polegadas, vemos então que se quisermos estabelecer uma conversão desses calibres para o sistema métrico, basta multiplicá-los por 25,4 (uma polegada = 25,4 mm). Exemplos: calibre .45″ (0,45) X 25,4 = 11,43mm; calibre .22″ (0,22) X 25,4 = 5,58mm. Entretanto, essa conversão serve meramente para nos dar uma ideia da diâmetro do projétil, uma vez que no Brasil nós não estamos habituados a “perceber” ou ter noção real do diâmetro de um projétil obtendo sua medida em centésimos de polegada.
Além disso, a nomenclatura que é dada a um determinado calibre, pelo seu fabricante, nem sempre segue as regras rígidas de medida e sim, outras conveniências mercadológicas. A título de ilustração, um exemplo bem antigo e clássico é o famoso calibre .44 Winchester, (.44-40 WCF), lançado em 1873 no famoso rifle norte-americano de ação por alavanca. Na realidade, o diâmetro de seu projétil nem é de 0,44 centésimos de polegada, e sim, de 0,42″. Qualquer um que proceder a uma medida do diâmetro deste projétil, utilizando-se um paquímetro ou micrômetro terá uma leitura de 10,66 mm, que convertido para centésimos de polegada nos dará 0,42″ ! Outro caso conhecidíssimo nosso é o calibre 38 Special, de revólver. Se convertermos 0,38” X 25,4mm teremos 9,652 mm, mas se medirmos o diâmetro do projétil veremos que realmente possui 9,06 mm. O projétil do calibre .38 Special tem, na verdade. 0.357 centésimos de polegada.
2 – Calibres medidos em milímetros:
Adotado preliminarmente na Europa, é o calibre mais fácil de ser medido, caso aqui do Brasil, porque a grande maioria de instrumentos de medição utilizados seguem a norma métrica. Mas isso não quer dizer que na Europa não se utiliza também a nomenclatura em polegadas. O que acaba ocorrendo é que, nos casos dos calibres mais populares tanto lá como nas Américas, acabam se utilizando duas ou mais nomenclaturas. Isso pode ser percebido no calibre 7,65mm Browning, popular em pistolas semi-automáticas, também chamado de .32 AUTO ou .32 ACP, abreviatura de Automatic Colt Pistol. O irmão menor, o 6,35mm Browning, é chamado de .25 AUTO. O calibre .380, por exemplo, acabou se popularizando aqui na sua nomenclatura em polegadas, mas na Europa é mais conhecido como 9mm (Kurz, Curto, Corto ou Short) para não ser confundido com o 9mm Parabellum.
3 – Calibres no sistema “gauge“:
Esta é a mais curiosa forma de medição de calibres de armas porque não segue nenhuma norma de medida específica. Os ingleses, desde vários séculos atrás e até a II Guerra, utilizavam o peso do projétil disparado pelos seus canhões para especificar seu calibre. Tínhamos, portanto, canhões de 8, 12, 16 e 24 libras. Porém, no emprego das armas portáteis de alma lisa, as espingardas de caça, essa unidade de medida seria muito grande para ser empregada em projéteis que pesavam frações de libra. (N.A.: uma libra equivale a 453 gramas).
Desta forma, partiu-se para a seguinte solução: tomando-se uma perfeita esfera feita de chumbo puro, com massa de uma libra (0,453 Kg.), seu diâmetro seria então o gauge (Ga.) 1, ou seja, o calibre 1. Seguindo o mesmo raciocínio, imaginamos fracionar aquela esfera de chumbo (com uma libra de peso) em 12 esferas idênticas; o diâmetro de cada uma dessas 12 esferas resultantes será o calibre 12. Assim também, fracionando-se a mesma esfera original (com massa de uma libra) em 28 partes e fazendo com essas partes 28 esferas iguais, o diâmetro de cada uma delas nos daria o calibre 28. Isso explica porque, neste sistema, quanto maior é o número que exprime o calibre, menor é seu diâmetro, ou seja, o calibre 28 é menor que o 12. Portanto, calibres de espingardas, que normalmente iniciam do 12 Ga. e depois seguem para o 16, 20, 24, 28 e 32, não possuem qualquer relação com medidas, tanto em polegadas como em milímetros.
O calibre 36 é uma exceção à regra e possui essa nomenclatura, talvez, por questões meramente convencionais: assumiu-se que seria o “36” pela ordem natural dos cartuchos oferecidos, sempre com valores variando de 4 em 4, visto ser ele o imediatamente menor que o 32. A origem dessa nomenclatura 36 é um mistério e vários autores ainda a discutem até hoje. O calibre em “gauge” do cartucho 36 seria equivalente a 67. Seu diâmetro aproximado é de 11,30 mm. e também é chamado, principalmente nos Estados Unidos, de .410, ou “four-ten“. A medida de .410” convertida para métrica nos dá 10,41mm, que é o diâmetro interno do cartucho.
Abaixo, uma tabela onde temos as medidas de cada calibre em Gauge e as equivalências em milímetros do culote, do cartucho e do cano (médias aproximadas em virtude de diferentes fabricantes e “choques” dos canos).
CALIBRE | Culote | Diâmetro | Cano |
4 | 30.38 | 27.64 | 26.19 |
8 | 26.19 | 23.57 | 23.12 |
10 | 23.65 | 21.70 | 21.30 |
12 | 22.45 | 20.60 | 20.20 |
14 | 21.45 | 19.65 | 19.30 |
16 | 20.65 | 18.90 | 18.55 |
20 | 19.40 | 17.70 | 17.35 |
24 | 18.45 | 16.75 | 16.45 |
28 | 17.40 | 15.85 | 15.55 |
32 | 16.10 | 14.55 | 14.25 |
36* | 13.60 | 12.00 | 11.75 |
(*) o calibre 36 não é do sistema “gauge”. O diâmetro de 12,00mm também não é o correto.
Resumindo, a maior parte dos fabricantes de munições na Europa utiliza o sistema métrico na nomenclatura de seus cartuchos. Como de praxe, geralmente são expressos em duas medidas, sendo que a primeira é o diâmetro do projétil e a segunda, o comprimento do cartucho. Normalmente esses números são seguidos de uma marca de fabricante, do tipo ou do nome da arma que utiliza este cartucho. Alguns exemplos:
7,62X51 NATO – o cartucho adotado por vários países da OTAN em seus fuzis, inclusive o Brasil – neste caso, 7,62mm de diâmetro e 51mm de comprimento do cartucho. Derivado do cartucho .308 Winchester.
9mm Luger ou 9mm Parabellum – expresso mais corretamente como 9X19, é o cartucho mais largamente usado por forças armadas no mundo em armas curtas, desenvolvido para as famosas pistolas alemãs Parabellum, no ano de 1904, armas mais conhecidas como Luger nos Estados Unidos.
.30-06 Springfield – aqui é uma exceção; este cartucho, desenvolvido para o fuzil Springfield e posteriormente usado no M1 Garand, era originalmente denominado de .30-03. O “03”, no caso, era o ano do projeto, 1903. Em 1906 esse cartucho foi ligeiramente modificado, e daí passou a ser chamado de .30-06.
375 Holland & Holland – um dos mais míticos e potentes calibres para caça de grande porte, desenvolvido pela firma do mesmo nome, na Inglaterra. Apesar do que indica seu nome, o seu projétil possui um diâmetro efetivo de 9,55mm, o que não corresponde exatamente ao diâmetro de .375″.
.32 AUTO ou .32ACP – mais conhecido aqui como 7,65mm Browning, popularíssimo cartucho de pistolas semiautomáticas.
.380 ACP (Automatic Colt Pistol)- também em moda no Brasil, em armas curtas, conhecido também como 9mm Kurz ou 9mm Curto, para não ser confundido com o bem mais potente e restrito calibre 9mm Parabellum.
.38 SPL (Special) – o famoso calibre 38 dos revólveres, muito comuns aqui no Brasil, que foi durante décadas equivocadamente denominado, pela CBC, como 38 Smith & Wesson Longo (.38SWL).
.357 Magnum – o “irmão” mais poderoso do .38 SPL, um cartucho quase idêntico à ele mas com somente 3mm a mais no comprimento, para evitar seu uso em revólveres fabricados para o cartucho .38 SPL. A bem da verdade, o cartucho .38 SPL também possui o seu projétil com o diâmetro de .357″.
.44-40 Winchester ou 44WCF – o cartucho das carabinas Winchester de ação por alavanca, ainda muito usado nas carabinas Puma nacionais, cópias fiéis das Winchester norte americanas. Neste caso, o número 40 não tem relação com a medida do cartucho, e sim, com o peso da carga de pólvora empregada na época (40 grains de pólvora negra). O grain é uma medida de massa, em uso nos Estados Unidos, que equivale a 64,8 miligramas. O diâmetro real do projétil é de aproximadamente .42″ e não de .44″ como diz sua denominação.
.30-30 Winchester – aqui mais uma confusão: a Winchester utilizava o segundo algarismo para informar o peso, em grains, da carga de pólvora negra utilizada. No entanto, nesse calibre específico, o segundo “30” se refere também ao peso da pólvora, mas nesse caso de pólvora sem fumaça.
.32 S&WL (Smith & Wesson Long) – desenvolvido pela Smith & Wesson para seus revólveres, muito usados no Brasil. Neste caso, a nomenclatura “Long” servia para que ele não fosse confundido com o cartucho mais curto do mesmo calibre, o .32 S&W (não se aplica aqui o nome de .32 S&W “curto”)
.45-70-500 – Embora seja uma nomenclatura mais rara, alguns calibres antigos eram indicados usando-se três medidas de referência. Na maioria dos casos, a primeira é o diâmetro do projétil, a segunda se refere à carga utilizada de pólvora, em grains, e a terceira o peso do projétil, também em grains.
Cartuchos diversos produzidos pela CBC no Brasil
Os calibres assinalados em rosa são considerados restritos no Brasil – só podem ser utilizados por forças policiais, militares e atiradores esportivos. Os calibres 14 e 15 são restritos somente quando usados em armas curtas.
Mais uma vez precisamos ter em mente que essas medidas, em vários casos, pode não exprimir exatamente o diâmetro de um projétil, de modo que um curioso ou mesmo um colecionador de cartuchos antigos, ao tentar identificar o calibre através da medida do diâmetro do projétil, nem sempre pode chegar exatamente à nomenclatura do mesmo. Porém, isso serve para que tenhamos uma base mais precisa, que somada aos dados das dimensões do cartucho, possamos identificar o mesmo consultando-se catálogos e sites especializados. Um dos mais acessados e completos sites sobre munição na WEB é o http://www.municion.org/.
A variedade de cartuchos documentada no site é imensa e ele possui até um recurso interessante, onde se pode fornecer algumas dimensões e o sistema procura os dados de cartuchos que mais se assemelham ao fornecido. Em resumo, muitas vezes a nomenclatura dos calibres segue mais os conceitos de mercado e de “impacto” do que a medida real que se utiliza.
Um exemplo típico é este: por volta da década de 70 a Winchester possuía um cartucho de grande porte, para caça pesada, denominado .458 Winchester Magnum, que fez um estrondoso sucesso e era um dos mais potentes cartuchos existentes na ocasião. A empresa Weatherby, tradicional fabricante de rifles de luxo, resolveu lançar um cartucho para concorrer com o 458, muito mais potente, denominado de .460 Weatherby Magnum. O interessante que embora o 460 possua um cartucho realmente maior no comprimento e na capacidade interna, o projétil era o mesmo utilizado pelo concorrente, ou seja, .458″. Neste caso, o número 460 foi mesmo utilizado somente para causar uma “atração” ou “sensação” a mais.
Por Carlos F Paula Neto
Autor do Blog: armasonline.org
Deusiderio Diniz
30 de setembro de 2022 at 16:13
Não sabia nada de calibres de armas. Continuo não sabendo totalmente. Apenas queria conhecer algumas médias dos diâmetros dos projéteis usados nas armas de mão. Parabéns pelo conteúdo bastante explicativo e de fácil leitura.